ARQUÉTIPOS E ESTEREÓTIPOS: A ALMA POR TRÁS DE TODA BOA HISTÓRIA
Descubra como usar arquétipos com estratégia e fugir dos estereótipos na construção de narrativas e marcas autênticas.
Fala comigo! Aqui é o Reginaldo Osnildo 👋
Se você cria conteúdo, campanhas ou posicionamento de marca, é essencial entender a diferença entre arquétipos e estereótipos — e como eles podem fazer sua narrativa voar ou afundar.
Neste artigo, vamos mergulhar nesse tema de forma prática e estratégica. Você vai aprender:
✅ O que são arquétipos e por que eles funcionam tão bem
✅ Como não cair na armadilha dos estereótipos
✅ Como aplicar isso na criação de personagens, marcas e campanhas
Bora? 🧠🎯
🧬 O QUE SÃO ARQUÉTIPOS?
Arquétipos são modelos universais de comportamento, desejo e identidade. São estruturas narrativas que existem no inconsciente coletivo, como identificado por Carl Jung.
Eles são atemporais, globais e emocionais — e por isso são tão poderosos na comunicação.
🔥 EXEMPLOS DE ARQUÉTIPOS CLÁSSICOS:
Arquétipo | Desejo central | Exemplo famoso |
O Herói | Superação, coragem | Nike |
O Inocente | Felicidade, pureza | Dove |
O Explorador | Liberdade, descoberta | Jeep |
O Sábio | Conhecimento, verdade | Google |
O Mágico | Transformação, encantamento | Disney |
O Bobo da Corte | Diversão, leveza | Netflix |
O Cuidador | Cuidado, proteção | Natura |
O Fora da Lei | Rebeldia, revolução | Harley-Davidson |
🧠 Toda grande marca se ancora em um arquétipo dominante — e isso ajuda o público a identificar seu valor emocional rapidamente.
❌ MAS E OS ESTEREÓTIPOS?
Estereótipos são simplificações rasas e muitas vezes preconceituosas. Eles reduzem pessoas a caricaturas. E, quando usados sem consciência, reforçam desigualdades, machismos, racismo, etarismo, etc.
Exemplos ruins:
- Mulher = emocional, sensível, frágil
- Homem = forte, racional, líder
- Jovem = irresponsável
- Idoso = ultrapassado
👉 Cuidado: um personagem bem construído pode ter traços de um arquétipo, mas não pode ser preso a um estereótipo.
🎭 COMO USAR ARQUÉTIPOS SEM CAIR EM ESTEREÓTIPOS?
Aqui vão 4 passos práticos pra você usar isso com inteligência:
1. COMECE PELO DESEJO, NÃO PELO RÓTULO
Não defina seu personagem por idade, gênero ou profissão.
Comece por o que ele deseja profundamente.
🔍 Exemplo:
“Ela não é só uma mulher de 40 anos — ela é alguém que deseja reconectar com sua essência criativa depois de anos apagada.”
2. DÊ PROFUNDIDADE E CONTRADIÇÕES
Pessoas reais são complexas. Seus personagens também devem ser.
📌 Exemplo:
O “Sábio” pode ter dúvidas.
O “Herói” pode sentir medo.
O “Bobo da Corte” pode esconder dores profundas.
3. REPRESENTE SEM SIMPLIFICAR
Se vai representar um grupo (negros, LGBTQIAPN+, mães solo, periferia…), escute essas pessoas. Traga verdade, e não clichê.
Não use a dor como vitrine. Use como parte da narrativa — com dignidade.
4. ESCOLHA UM ARQUÉTIPO GUIA PARA SUA MARCA
Isso vai te ajudar a criar coerência, tom de voz e estilo visual.
🎯 Exemplo:
Se sua marca é um “Cuidador”, seus conteúdos devem ser acolhedores, humanos, empáticos.
Se é um “Fora da Lei”, pode provocar, questionar, quebrar padrões.
🎯 EXERCÍCIO PRÁTICO
Escolha uma marca ou um cliente que você atende e responda:
- Qual arquétipo ele expressa hoje?
- Ele está caindo em estereótipos?
- Como posso trazer mais profundidade para a comunicação?
- O que essa marca está ajudando o cliente a sentir ou conquistar?
Esse mapeamento vale mais do que mil reuniões de branding genérico, pode acreditar. 😉
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👉 O herói é o cliente: como o storytelling conquista, convence e vende
Nele, eu explico:
- Como usar arquétipos para criar marcas com alma
- Como fugir dos estereótipos sem perder clareza
- Como aplicar isso em campanhas, roteiros, textos e conteúdo digital
- Como transformar personagens em pontes de conexão com o público
É conteúdo direto, aplicado e cheio de exemplos reais.
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Nos vemos no próximo capítulo. E lembre-se: todo mundo quer se ver na história — só que ninguém quer ser reduzido a um clichê. 😉